domingo, 21 de abril de 2013

TEXTO COLABORATIVO

Equívoco

Horário de verão. Saí de casa muito cedo, e já estava próximo à Universidade, quando, de repente, me deparei com a mais surpreendente cena: ninguém na rua, achei estranho, pois como de costume, passo todos os dias  naquele horário e muitos já estão a caminho da universidade com suas pastas, uns correndo, outros cantando, uns falando no celular, outros rindo e falando alto, outros comendo um  sanduíche pois não tiveram tempo de tomar o seu café, enfim, todo o tumulto cotidiano dessa vez não existia. Caminhei mais um pouco, olhei para todos os lados e nada, nenhuma viva alma nem sequer os cães, que normalmente circulam pelos arredores da UEPG, deram o ar da graça. Agora além de achar estranho, eu já começava sentir medo. O vento parecia mais forte e com ele uma voz podia ser ouvida, o que ela dizia não dava para compreender. Fui me aproximando e finalmente entendi, ela repetia cada vez com mais  intensidade, mas queria saber de onde vinha esta voz maravilhosa, a qual parecia ser de uma mulher, fiquei procurando, mas ainda não conseguia direcionar a mesma, olhava para vários lados e não via ninguém,  procurei dar mais alguns passos à diante para verificar se conseguia identificar a direção de tal voz e certificar, se  realmente era uma voz feminina e se o que falava  era de fato o que tinha entendido pois esta voz e junto com o vento, poderia ficar confusa, então pensei, será que estou sonhando, ou será realidade? O que está acontecendo afinal?  Resolvi esperar um pouco e ver a movimentação, onde estão as pessoas, os animais, onde foi parar todo mundo. E conforme o vento soprava, ouvia aquelas vozes intrigantes, mas de onde vem, e o que querem dizer? O que estará acontecendo comigo, pensei. Resolvi voltar pra casa, e no caminho, percebi que algo estava diferente, a cor do céu, o vento estava um pouco gelado para aquela estação do ano. Tudo estava diferente, fora do  cotidiano, então chegando em casa, qual foi a minha surpresa ver que meus pais não haviam saído para o trabalho e meus irmãos ainda estavam dormindo! Liguei a televisão e qual foi o meu espanto ver o programa Caminhos do Campo sendo transmitido, então entendi tudo, eu estava enganada, era domingo! Esperei todos acordarem para contar o fato inusitado. Logo que reunimos todos na mesa para saborear o delicioso café preparado pela mãe, com pães, frios, bolos e frutas fresquinhas sobre a mesa, comecei a contar o que me havia acontecido naquela manhã, todos riram, e ainda tive que ouvir meu pai  dizendo, que deveria tomar mais cuidado, pois ultimamente com muita frequência, parecia sempre estar sonhando acordada, vivendo “no mundo da lua” , e que não estava prestando atenção nas coisas que realmente deveria fazer, portanto isso era um sinal. Sinal este que a minha memória não estava muito bem. Nessa hora lembrei da música que minha mãe vivia cantando, a Gota d`água de Chico Buarque onde diz:- Deixe em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa, e qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d`água. No final, todos riram da situação.

Agradecimento a:-  MARCOS, SOLANGE, ROSANE, MATEUS E EDSON.
Obrigada a todos pela colaboração do texto, sem vocês não coseguiria concluir a atividade dessa semana. 
Achei interessante a utilização dessa ferramenta do Google Docs, onde podemos criar um documento de forma colaborativa, além disso também podemos fazer pesquisas de campo e pesquisas rápidas de opinião.

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