Equívoco
Horário de verão. Saí de casa muito cedo, e já estava próximo à
Universidade, quando, de repente, me deparei com a mais surpreendente cena: ninguém na rua, achei estranho,
pois como de costume, passo todos os dias naquele horário e muitos já
estão a caminho da universidade com suas pastas, uns correndo, outros cantando,
uns falando no celular, outros rindo e falando alto, outros comendo um
sanduíche pois não tiveram tempo de tomar o seu café, enfim, todo o
tumulto cotidiano dessa vez não existia. Caminhei mais um pouco, olhei para
todos os lados e nada, nenhuma viva alma nem sequer os cães, que normalmente
circulam pelos arredores da UEPG, deram o ar da graça. Agora além de achar
estranho, eu já começava sentir medo. O vento parecia mais forte e com ele uma
voz podia ser ouvida, o que ela dizia não dava para compreender. Fui me aproximando
e finalmente entendi, ela repetia cada vez com mais intensidade, mas
queria saber de onde vinha esta voz maravilhosa, a qual parecia ser de uma
mulher, fiquei procurando, mas ainda não conseguia direcionar a mesma, olhava
para vários lados e não via ninguém, procurei dar mais alguns passos à
diante para verificar se conseguia identificar a direção de tal voz e
certificar, se realmente era uma voz feminina e se o que falava era
de fato o que tinha entendido pois esta voz e junto com o vento, poderia ficar
confusa, então pensei, será que estou sonhando, ou será realidade? O que está
acontecendo afinal? Resolvi esperar um pouco e ver a movimentação, onde
estão as pessoas, os animais, onde foi parar todo mundo. E conforme o vento
soprava, ouvia aquelas vozes intrigantes, mas de onde vem, e o que querem
dizer? O que estará acontecendo comigo, pensei. Resolvi voltar pra casa, e no
caminho, percebi que algo estava diferente, a cor do céu, o vento estava um
pouco gelado para aquela estação do ano. Tudo estava diferente, fora do
cotidiano, então chegando em casa, qual foi a minha surpresa ver que meus
pais não haviam saído para o trabalho e meus irmãos ainda estavam dormindo!
Liguei a televisão e qual foi o meu espanto ver o programa Caminhos do Campo
sendo transmitido, então entendi tudo, eu estava enganada, era domingo! Esperei
todos acordarem para contar o fato inusitado. Logo que reunimos todos na mesa
para saborear o delicioso café preparado pela mãe, com pães, frios, bolos e
frutas fresquinhas sobre a mesa, comecei a contar o que me havia acontecido
naquela manhã, todos riram, e ainda tive que ouvir meu pai dizendo, que
deveria tomar mais cuidado, pois ultimamente com muita frequência, parecia
sempre estar sonhando acordada, vivendo “no mundo da lua” , e que não estava
prestando atenção nas coisas que realmente deveria fazer, portanto isso era um
sinal. Sinal este que a minha memória não estava muito bem. Nessa hora lembrei
da música que minha mãe vivia cantando, a Gota d`água de Chico Buarque onde
diz:- Deixe em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa, e qualquer
desatenção, faça não, pode ser a gota d`água. No final, todos riram da
situação.
Agradecimento a:- MARCOS, SOLANGE, ROSANE, MATEUS E EDSON.
Obrigada a todos pela colaboração do
texto, sem vocês não coseguiria concluir a atividade dessa semana.
Achei interessante a utilização dessa ferramenta do Google Docs, onde podemos criar um documento de forma colaborativa, além disso também podemos fazer pesquisas de campo e pesquisas rápidas de opinião.
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